Estamos ainda vivendo Era da Informação (também conhecida como Era Digital ou Era Tecnológica), caracterizada pelo movimento nas quais a comunicação e a troca de experiência também ganharam o seu lugar e passaram a ser o diferencial do negócio.
Hoje se aprende errando, ou melhor, se aprende com o erro dos outros. A mídia promoveu isso; ela entrou nas fábricas, trouxe a notícia ao consumidor, apresentou aqueles que fabricam nossa pasta de dente preferida, ou nossa melhor marca de roupa, dizendo que elas ainda podem ser melhor, se assim o quisermos.
O segredo não é mais a alma do negócio! Nós, os consumidores da pasta de dente, pizza congelada, lasanha pré-cozida, papel, eletrodomésticos, computadores, celulares, queremos saber o que acontece lá no chão da fábrica. Queremos ver o que a empresa A ou B promove aos seus funcionários e à comunidade ao seu entorno. A concorrência está querendo saber o que está sendo feito na melhoria da comunicação interna, pois bons resultados devem ser copiados e compartilhados. Essa é a mentalidade de quem vem crescendo no mercado.
A COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL tem se mostrado imprescindível no sentido de melhorar a relação com seus públicos. Hoje funcionários são parceiros – não mais empregados; A “família empresa” não tem segredos – tem respeito. Hoje, trabalha-se com lideranças conscientes, como os grupos de GUERRA.
Assim, “Comunicação Empresarial é uma atividade sistêmica, de caráter estratégico, ligada aos mais altos escalões da empresa e tem por objetivos:
– Criá-la onde ainda não existir ou for neutra;
– Mantê-la – onde já existir;
– ou ainda mudar para favorável – onde for negativa a imagem da empresa, junto a seus públicos prioritários” Roger Cahen – (1990)
Comunicação Empresarial – Ponto comum entre diversos autores
Comunicação Empresarial é o conjunto das práticas da construção da imagem de uma empresa frente a seu público interno e externo.
Para o autor Paulo Nassar, estabelecendo relação entre comunicação Empresarial e a imagem institucional, afirma que de nada adianta formular campanhas publicitárias mirabolantes se não houver preocupação com o caráter estratégico e permanente da formação da imagem empresarial:
“A sociedade e o marcado consumidor tornam-se bastante hostis às empresa analfabetas, que não aprendem a escrever,, ouvir, falar, se expressar, e, principalmente dialogar no ambiente em que atuam.”
“ A informática já não é apenas um centro de dados para processar transações, manter o registro dos estoques e emitir folha de pagamento. A TI passou a ser o quarto principal recurso disponível para os executivos, depois das pessoas, do capital e das máquinas.” Graeml (2000)
Atentamos também para a descentralização dos poderes de decisão dentro das empresas. Funcionários bem informados são co-responsáveis pelas decisões. É a Teoria da Biocomunicação, na qual, partindo da necessidade de emergência nas decisões dentro das empresas (Xavier) baseia-se nos arrojados conceitos da administração e trata a empresa como um organismo biológico criando um processo de comunicação com foco nas pessoas.
Na Era da Informação, o cérebro e o comportamento humano ganham relevância ainda maior, pois só a mente humana é capaz de gerar e processar conhecimento. A transmissão de informação e conhecimento dependem diretamente do papel das pessoas.
“Para criar capital humano que possa utilizar, uma empresa precisa estimular o trabalho em equipe, comunidade e prática e outras formas sociais de aprendizado. O talento individual é ótimo, mas vai embora depois do expediente; as estrelas da empresa, assim como as estrelas do cinema precisam ser gerenciadas como negócios de risco que são.” (Em Gestão do Conhecimento – Mussak, Eugênio )
Portanto, é imprescindível criar novos processos de comunicação que contemplem essas percepções.