Capital Intelectual: Do Braço ao Cérebro – Os revolucionários da antiguidade preconizavam a reforma agrária e a partilha de terras. Os da era industrial visavam a propriedade dos meios de produção. Hoje, é sobre o conhecimento que repousam a riqueza das nações e a força das empresas. (Referindo-se às mudanças da nova sociedade em relação às organizações Lévy e Authier -1995 apud ANTUNES, 2000, p.25)

Capital Intelectual – Introdução – Parte 1

A história começa com os americanos recebendo de herança o DNA dos ingleses, que trouxeram consigo a discussão sobre o capitalismo. Hoje, são os EUA a maior nação que privilegia o empreendedorismo e a livre iniciativa do trabalhador. Abraham Lincoln, no seu decálogo já preconizava algumas ideias que vem de encontro com o movimento supracitado quando diz que

Não se pode criar prosperidade desalentando a Iniciativa Própria.”

Como decorrência desse movimento, o Intraempreendedorismo está sendo hoje o grande desafio das organizações e o diferencial de crescimento e de aplicação da capacidade humana, da sua inteligência e seu uso – tornando assim o CAPITAL HUMANO um atrativo indispensável e primordial do mundo corporativo.

Sec XXI, século das mudanças do mundo capitalista, cujos ativos das organizações deixam de ser imóveis, equipamentos, lastros em moedas de ouro, para transformarem-se em algo intangível, mais humano, mais complexo. A Informação e o conhecimento passam a ser moeda de maior valor no do mercado de trabalho do novo tempo. A teoria de Theodore Schultz (1973) mobilizou algumas ideias sobre a administração dos recursos humanos defendendo o modelo de que a estrutura organizacional, os recursos financeiros e tecnológicos contribuíam obviamente para a sustentabilidade das organizações, porém insuficientes; e que era através das PESSOAS a inteligência que infunde nova vida e dá o rumo à organização.

Fazendo uma analogia, entre a Era Industrial e a atual, Era do Conhecimento, com o tema ‘guerra’ podemos dizer que preparar uma guerra cibernética e nuclear é algo bem distinto. Basta que cessem os sistemas computacionais dos países, para que os subsistemas de energia, de comunicação e de transportes parem uma sociedade, gerando assim um caos total. O que mudou foi o tipo de exército, de grandes poderes bélicos, para um EXÉRCITO DE CÉREBROS.

O cérebro humano torna-se a ferramenta mais poderosa e o maior ativo do capitalismo moderno do séc XXI e a física quântica a maior alavanca da nova sociedade do terceiro milênio. Alfred Marshall, em seus Princípios de Economia, enunciou: “O capital mais valioso de todos é o investido em seres humanos.” E por isso, o termo CAPITAL HUMANO se faz tão presente nas organizações, pois a aplicação do conhecimento é ferramenta mas sensível e inteligente das corporações.

É importante lembrar que o homem é hoje o recurso mais enfatuado, pois é através de sua participação, motivação e criatividade, que é capaz de produzir com qualidade e propiciar à organização resultados surpreendentes.

Mas, na história da administração empresarial, as mudanças foram lentas, morosas, muitas vezes questionadas, da forma de organização do trabalho à gestão dentro das empresas…

LIVRO
CAPITAL INTELECTUAL – A FÓRMULA DO SUCESSO
Montijo, Cida  – CAPITAL INTELECTUAL – A FÓRMULA DO SUCESSO
Capítulo 4 (Do braço ao cérebro) – Editora Ser Mais, São Paulo

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