“Um mapa-mundi que não inclua a utopia não vale nem a pena olhar, pois deixa de fora o único país em que a humanidade está sempre desembarcando. E quando a humanidade lá desembarca, ela olha em volta e, vendo um país melhor iça as velas. O progresso é a realização das utopias.”

(Zygmunt Bauman, 2007 – Tempo Líquídos, pág 101)

O Comportamento Sob a Influência do Progresso e da Globalização

Trazem mudanças que ocorrem tão rapidamente que influenciam o comportamento das pessoas e, evidentemente, das organizações. Valores são alterados; a hostilidade e a agressividade estão permeando as relações a todo instante. O respeito ao ser humano esmaece, as relações são deterioradas e o egoísmo se torna o ‘carro-chefe’ para o crescimento profissional, visto que a competitividade é demasiadamente acirrada, em qualquer segmento.

Por outro lado, a tecnologia veio pra ficar; trouxe consigo facilidades tecnológicas, encurtamento da distância e, aparentemente, uma consequente diminuição do tempo. Empresas mais enxutas exigem mais de seus colaboradores, fazendo-se crer que, com demanda de muita atividade, o tempo parecesse encolher.

Embora a comunicação tenha ampliado com o acesso à informação mais rápida, também houve grandes mudanças no perfil dos consumidores que passaram a selecionar melhor seus fornecedores. Essa exigência por qualidade nos serviços prestados e nos produtos oferecidos aumentou a concorrência entre as empresas, e assim, como cascata, exigiu uma grande mudança dentro das organizações. A subjetividade passou a ser uma nova forma de imprimir um aspecto singular e único de cada empresa, dando-lhe personalidade e criando um diferencial de atendimento – emoções e personalidade não podem ser plagiadas. São exclusivas. Torna-se assim, importante que dentro das organizações duas dimensões estejam em equilíbrio: o que se refere às questões objetivas, isto é, processos, tecnologia e procedimentos e às subjetivas, que se referem às emoções, à espiritualidade, ao bem estar do indivíduo dentro da organização.

Dessa forma, os treinamentos comportamentais tornaram-se ferramentas indispensáveis, dos quais as empresas recorrem para provocar mudanças no comportamento dos colaboradores, com o objetivo de facilitar as relações interpessoais, de formar equipes mais produtivas, de minimizar conflitos, de forma a maximizar os resultados corporativos, se possível, com menos desgaste.

Uma vez que o departamento de recursos humanos diagnosticou a necessidade de se aplicar em determinados grupos algum tipo de treinamento comportamental é necessário que haja uma programação para que as áreas demandadas não interfiram na produtividade da empresa. É importante que haja a aplicação da capacitação e posteriormente uma avaliação dos resultados. O subjetivismo dos treinamentos comportamentais é avaliado; entretanto, é imprescindível a vinculação dos indicadores aos objetivos ligados às estratégias da organização, é o que afirma Milioni

(2005 apud EL-KOUBA et al, 2009).

Texto Original
MONTIJO, Aparecida  – TREINAMENTOS COMPORTAMENTAIS
(Capítulo 10) –  Editora Ser Mais – São PauloLivro Treinamentos Comportamentais (Comportamento Humano nas Organizações)

Leia também:
Comportamento Humano nas Organizações – Parte 1
Comportamento Humano nas Organizações – Parte 2
Comportamento Humano nas Organizações – Parte 4
Comportamento Humano nas Organizações – Parte 5

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Por apenas

R$ 54,99 Frete Grátis para todo o Brasil

Quantidade:

OU Adquira seu exemplar via Pix: 31 99972 4846 (Aparecida Montijo César) Enviar comprovante via Whatsapp